5 lesões comuns em jogadores de basquete e como preveni-las

O basquete, um dos esportes mais dinâmicos e fisicamente exigentes, atrai milhões de praticantes e fãs ao redor do mundo.

A combinação de saltos intensos, mudanças bruscas de direção e contatos físicos torna o basquete uma modalidade altamente competitiva, mas também perigosa em termos de lesões.

Independentemente do nível de experiência do atleta, as lesões comuns em jogadores de basquete são um desafio constante, afetando tanto a performance quanto a longevidade das carreiras.

Neste artigo, exploraremos as cinco lesões mais recorrentes entre os praticantes do esporte.

Fora isso, também discutiremos as melhores formas de preveni-las, com base em estudos recentes e práticas recomendadas.

Portanto, não deixe de conduzir sua leitura até a conclusão deste texto!

1. Lesões comuns em jogadores de basquete _ Entorse de Tornozelo: A Mais Prevalente das Lesões

Entre as lesões mais recorrentes no basquete, a entorse de tornozelo se destaca como a mais comum.

O constante salto e a necessidade de mudanças bruscas de direção fazem com que os tornozelos sejam fortemente sobrecarregados.

Estima-se que cerca de 25% das lesões em jogadores de basquete estejam relacionadas ao tornozelo.

A entorse ocorre quando o pé é torcido de forma abrupta, esticando os ligamentos além de seu limite natural.

A consequência disso pode variar de um leve desconforto a rupturas graves nos ligamentos, que podem exigir semanas de reabilitação.

5 lesões comuns em jogadores de basquete e como preveni-las

A prevenção dessa lesão passa pelo fortalecimento dos músculos e tendões que cercam o tornozelo.

Exercícios de equilíbrio, como o uso de superfícies instáveis, ajudam a treinar o corpo para responder melhor a situações inesperadas durante o jogo.

Outro fator importante na prevenção é o uso de tornozeleiras ou fitas adesivas, que fornecem suporte extra durante treinos e jogos.

Segundo um estudo publicado no Journal of Sports Medicine, o uso de tornozeleiras pode reduzir em até 50% a chance de uma nova entorse em jogadores que já sofreram a lesão anteriormente.

Além disso, treinos específicos para melhora da propriocepção — a capacidade do corpo de se equilibrar sem olhar diretamente para o solo — ajudam a reduzir a chance de novas lesões.

Por fim, é essencial que os atletas realizem um aquecimento adequado antes dos jogos e treinos.

Isso inclui alongamentos dinâmicos e exercícios de mobilidade, que preparam os músculos e articulações para os movimentos intensos do basquete.

Uma preparação física bem feita não só reduz a probabilidade de entorses, mas também melhora o desempenho geral do jogador.

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2. Lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA): Um Pesadelo para os Atletas

A lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma das mais devastadoras para os atletas de basquete, muitas vezes resultando em cirurgias e meses de reabilitação.

Esse ligamento é fundamental para a estabilidade do joelho e é responsável por controlar movimentos de rotação e deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur.

Movimentos como giros repentinos, mudanças bruscas de direção e aterrissagens inadequadas após saltos são as principais causas da ruptura do LCA.

A incidência dessa lesão é particularmente alta em jogadoras do sexo feminino, devido a fatores anatômicos e hormonais.

5 lesões comuns em jogadores de basquete e como preveni-las

Estudos indicam que as mulheres têm uma taxa de lesões de LCA até 8 vezes maior do que os homens em esportes que envolvem salto e mudanças rápidas de direção, como o basquete.

Uma pesquisa publicada no American Journal of Sports Medicine sugere que a prevenção de lesões no LCA está diretamente relacionada ao fortalecimento muscular e à realização de programas de treino neuromuscular focados em saltos e aterrissagens corretas.

Programas de prevenção incluem exercícios que melhoram a força do quadríceps e isquiotibiais, bem como o controle motor.

Assim, é o que ajuda a garantir que o atleta execute os movimentos com o menor risco possível.

O fortalecimento muscular do core (região abdominal e lombar) também é crucial, uma vez que esse grupo de músculos auxilia na estabilização do corpo durante saltos e mudanças de direção.

Além disso, técnicas de aterrissagem adequadas, onde o impacto é absorvido pelos joelhos e quadris ao invés de se concentrar nos joelhos, são fundamentais para reduzir a pressão sobre o LCA.

3. Lesões comuns em jogadores de basquete _ Tendinite Patelar: O Joelho dos Saltadores

Outra lesão frequente em jogadores de basquete é a tendinite patelar, conhecida popularmente como “joelho de saltador”.

Ocorre devido ao uso repetitivo do tendão patelar — localizado logo abaixo da rótula — durante saltos e corridas intensas.

O basquete exige movimentos constantes de explosão, especialmente na hora de saltar, o que coloca uma pressão excessiva sobre o tendão.

A tendinite patelar geralmente se manifesta com dores abaixo da patela, que podem se agravar com a continuidade da prática esportiva.

Embora muitos jogadores tentem continuar jogando com a lesão, isso pode agravar a condição, resultando em um problema crônico e mais difícil de tratar.

Um estudo publicado na revista Sports Health apontou que cerca de 14% dos jogadores profissionais de basquete sofrem de tendinite patelar em algum momento de suas carreiras.

Para prevenir essa lesão, é essencial realizar um trabalho focado no fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, como o quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas.

Exercícios excêntricos, que envolvem a contração muscular enquanto o músculo é alongado, são altamente recomendados para fortalecer o tendão patelar e evitar sobrecarga.

O uso de gelo após treinos e jogos, associado a períodos adequados de descanso, também ajuda a reduzir a inflamação e prevenir o agravamento da lesão.

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4. Luxação de Dedo: Um Desafio Subestimado

As lesões nas mãos, especialmente nos dedos, são comuns no basquete, apesar de muitas vezes serem subestimadas.

A luxação de dedo ocorre quando uma articulação é deslocada devido a um impacto direto ou estresse durante a tentativa de pegar a bola.

Embora menos graves em comparação a lesões no joelho ou tornozelo, as luxações podem causar dor intensa e incapacidade temporária de jogar.

Além disso, também pode afetar habilidades básicas, como driblar e arremessar.

A recuperação de uma luxação de dedo varia segundo a gravidade da lesão.

Enquanto luxações leves podem ser tratadas com repouso e imobilização por algumas semanas, luxações mais graves podem exigir intervenção cirúrgica, especialmente se houver ruptura de ligamentos.

A longo prazo, jogadores que sofrem lesões frequentes nos dedos podem desenvolver problemas crônicos, como rigidez articular e perda de mobilidade.

Prevenir essa lesão requer o fortalecimento dos músculos das mãos e dedos, além de técnicas adequadas de captura e manuseio da bola.

Jogadores experientes costumam utilizar fitas adesivas nos dedos durante os jogos, o que fornece suporte adicional e reduz o risco de luxação.

O uso de exercícios de coordenação manual e alongamentos regulares também ajudam a manter a flexibilidade dos dedos e prevenir lesões.

5. Distensão Muscular: O Inimigo Silencioso

Distensões musculares são outra preocupação constante para jogadores de basquete. Elas ocorrem quando o músculo é esticado além de sua capacidade, resultando na ruptura de fibras musculares.

As distensões podem afetar qualquer grupo muscular, mas no basquete são mais comuns nas coxas, panturrilhas e músculos das costas.

Dado que, são constantemente exigidos durante saltos, corridas e mudanças de direção.

A distensão é frequentemente associada à fadiga muscular ou à preparação inadequada antes dos jogos.

Um jogador que não realiza um aquecimento adequado ou que está sobrecarregado por excesso de jogos e treinos está mais suscetível a esse tipo de lesão.

Segundo a National Athletic Trainers’ Association, jogadores de basquete que não fazem aquecimento antes dos treinos têm 2,5 vezes mais chance de sofrer distensões musculares.

Para prevenir as distensões, o primeiro passo é garantir um aquecimento adequado, que inclua alongamentos dinâmicos e exercícios de mobilidade.

Manter uma boa hidratação é outro fator importante, pois a desidratação pode aumentar o risco de fadiga muscular.

Além disso, é fundamental monitorar a carga de treino, alternando períodos de alta intensidade com momentos de recuperação.

Dessa forma, tendo como objetivo evitar o desgaste excessivo dos músculos.

Importância da prevenção e recuperação

O impacto das lesões comuns em jogadores de basquete não se restringe apenas ao desempenho atlético; afeta também a saúde e o bem-estar do atleta a longo prazo.

Programas de prevenção de lesões são uma peça-chave na manutenção da longevidade de uma carreira no esporte, especialmente em modalidades de alta intensidade como o basquete.

Um dado interessante sobre a importância da prevenção é que 85% das lesões em jogadores de basquete podem ser prevenidas ou minimizadas com uma abordagem correta, segundo a Sports Injury Prevention Program.

O foco deve estar em três pilares principais: fortalecimento muscular, preparo adequado e descanso adequado.

A prevenção de lesões também requer uma abordagem multifacetada que envolve tanto a preparação física quanto a mental dos atletas.

Jogos de basquete de alta intensidade exigem concentração total, e a exaustão mental pode ser tão prejudicial quanto a física.

Além disso, atletas precisam seguir programas de reabilitação adequados quando lesionados, respeitando o tempo de recuperação recomendado para evitar complicações futuras.

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