Veja a Lista de Convocados da Seleção para os Próximos Amistosos de Junho

O mês de junho promete ser um marco para o futebol brasileiro, com a Seleção Brasileira entrando em campo para amistosos que servirão como laboratório para o técnico Carlo Ancelotti afinar a equipe rumo à Copa do Mundo de 2026.

A convocação para esses jogos, anunciada recentemente, trouxe uma mistura de experiência, juventude e algumas surpresas que acendem debates entre torcedores e analistas.

Este texto mergulha na lista dos convocados da seleção para os próximos amistosos de junho, explorando as escolhas táticas, o impacto dos jogadores e o que esses jogos representam para o futuro do Brasil no cenário global.

O Contexto dos Amistosos e a Nova Era Ancelotti

Com a chegada de Carlo Ancelotti, um dos treinadores mais vitoriosos da história do futebol, a Seleção Brasileira vive um momento de transição.

Após a saída de Tite e os períodos interinos de Fernando Diniz e Dorival Júnior, Ancelotti assume com a missão de resgatar a essência do “jogo bonito” enquanto adapta a equipe às exigências do futebol moderno.

Os amistosos de junho, contra Japão (6 de junho, em Tóquio) e outra seleção ainda não confirmada (10 de junho, em São Paulo), são o palco inicial para o italiano testar suas ideias.

Por que esses jogos são tão cruciais? Além de servirem como preparação para as Eliminatórias, eles oferecem a Ancelotti a chance de observar jogadores em situações reais de competição.

É como um chef experimentando novos ingredientes antes de criar sua obra-prima: cada escolha na lista de convocados da seleção para os próximos amistosos de junho reflete uma intenção clara de equilibrar talento bruto e coesão tática.

Além disso, a pressão da torcida e a expectativa em torno da seleção são fatores que podem influenciar o desempenho dos jogadores.

Os amistosos são uma oportunidade não apenas para testar formações, mas também para fortalecer a conexão entre a equipe e os fãs.

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A Lista de Convocados: Uma Análise Tática

A convocação, anunciada em 26 de maio de 2025, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, trouxe 25 nomes que misturam estrelas consolidadas, promessas em ascensão e retornos surpreendentes.

Abaixo, apresentamos a lista completa dos convocados da seleção para os próximos amistosos de junho, conforme publicada pelo site ge.globo.com:

Tabela 1: Lista de Convocados da Seleção Brasileira para os Amistosos de Junho de 2025

Posição	Jogador	Clube
Goleiros	Alisson	Liverpool (ING)
	Bento	Al-Nassr (ARA)
	Hugo Souza	Corinthians (BRA)
Zagueiros	Marquinhos	PSG (FRA)
	Léo Ortiz	Flamengo (BRA)
	Beraldo	PSG (FRA)
	Alexsandro Ribeiro	Lille (FRA)
Laterais	Danilo	Flamengo (BRA)
	Alex Sandro	Flamengo (BRA)
	Carlos Augusto	Inter de Milão (ITA)
	Vanderson	Monaco (FRA)
	Wesley	Flamengo (BRA)
Meio-campistas	Casemiro	Manchester United (ING)
	Bruno Guimarães	Newcastle (ING)
	Gerson	Flamengo (BRA)
	Éderson	Atalanta (ITA)
	Andrey Santos	Strasbourg (FRA)
	Andreas Pereira	Fulham (ING)
Atacantes	Vinicius Jr.	Real Madrid (ESP)
	Raphinha	Barcelona (ESP)
	Richarlison	Tottenham (ING)
	Estêvão	Palmeiras (BRA)
	Antony	Manchester United (ING)
	Gabriel Martinelli	Arsenal (ING)
	Matheus Cunha	Wolverhampton (ING)

Essa lista reflete a tentativa de Ancelotti de construir uma equipe versátil, com jogadores que podem atuar em múltiplas funções.

Um exemplo claro é a convocação de Carlos Augusto, da Inter de Milão, que pode jogar como lateral-esquerdo ou ala, oferecendo flexibilidade tática.

Outro caso interessante é Andrey Santos, jovem volante do Strasbourg, cuja inclusão sinaliza um olhar para o futuro, mas também confiança em sua capacidade de entrega imediata.

Para mais informações sobre a convocação e análises táticas, você pode acessar o site ESPN Brasil.

Surpresas e Ausências: O Debate Sobre Neymar

Uma das maiores polêmicas da convocação foi a ausência de Neymar, astro do Santos e maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, com 79 gols em 128 jogos, segundo dados da CBF.

Após retornar de uma grave lesão no joelho em 2023, Neymar tem mostrado lampejos de brilhantismo no Brasileirão, com três gols e três assistências em sete partidas pelo Santos em 2025.

No entanto, Ancelotti optou por deixá-lo de fora, priorizando jogadores em melhor ritmo competitivo na Europa.

Essa decisão levanta a pergunta: será que Neymar, aos 33 anos, ainda tem espaço para ser o protagonista da Seleção?

Por outro lado, a presença de cinco jogadores do Flamengo — Danilo, Alex Sandro, Léo Ortiz, Gerson e Wesley — evidencia a força do futebol brasileiro na convocação.

O Rubro-Negro, atual líder do Brasileirão, tem se destacado pela consistência, e Ancelotti parece valorizar a química já estabelecida entre esses atletas.

Um exemplo hipotético seria imaginar Gerson e Bruno Guimarães formando uma dupla de volantes que combina força física e criatividade, algo que poderia ser testado nos amistosos.

Além disso, a ausência de Neymar pode abrir espaço para que outros jogadores se destaquem e assumam responsabilidades que antes eram dele.

Isso pode ser uma oportunidade para novos líderes surgirem na equipe, o que é essencial para o futuro da seleção.

A Estratégia de Ancelotti: Equilíbrio Entre Tradição e Modernidade

Ancelotti, com cinco títulos de Liga dos Campeões, é conhecido por adaptar suas táticas aos elencos disponíveis, sem impor um modelo rígido.

Nos amistosos de junho, espera-se que ele experimente formações como o 4-3-3, que valoriza a velocidade de Vinicius Jr. e Raphinha pelos flancos, ou o 4-2-3-1, com Bruno Guimarães e Casemiro ancorando o meio-campo.

A escolha de jogadores como Estêvão, jovem promessa do Palmeiras, sugere que Ancelotti quer injetar energia e imprevisibilidade no ataque.

Um dado relevante vem de uma pesquisa da Opta Sports, que aponta que o Brasil teve, em 2024, uma posse de bola média de 58% em jogos oficiais, mas converteu apenas 12% das chances criadas.

Esse número indica a necessidade de melhorar a eficiência ofensiva, algo que Ancelotti pode abordar com jogadores como Richarlison, que retorna após boa fase no Tottenham, e Matheus Cunha, artilheiro do Wolverhampton.

Ademais, a flexibilidade tática que Ancelotti busca implementar pode ser crucial para enfrentar adversários de diferentes estilos de jogo.

A capacidade de mudar a formação durante a partida pode ser um diferencial importante, especialmente em competições internacionais.

Tabela 2: Estatísticas de Jogadores Convocados na Temporada 2024/2025

Jogador	Clube	Jogos	Gols	Assistências
Vinicius Jr.	Real Madrid (ESP)	28	15	8
Raphinha	Barcelona (ESP)	26	10	12
Bruno Guimarães	Newcastle (ING)	30	3	7
Estêvão	Palmeiras (BRA)	22	7	5
Richarlison	Tottenham (ING)	25	9	4

O Impacto dos Amistosos no Cenário Global

Os amistosos de junho não são apenas testes táticos, mas também uma vitrine para o Brasil reafirmar sua posição no futebol mundial.

Enfrentar o Japão, uma equipe conhecida por sua organização e velocidade, será um desafio para a defesa brasileira, especialmente para jovens como Beraldo e Alexsandro Ribeiro.

Já o segundo jogo, em casa, na Neo Química Arena, promete ser uma oportunidade para a torcida brasileira reacender a paixão pela Seleção.

Pense no Brasil como um carro de corrida em fase de ajustes: Ancelotti é o engenheiro que calibra o motor, testando peças novas (jovens talentos) e mantendo componentes confiáveis (veteranos como Casemiro e Alisson).

Cada amistoso é uma volta de teste, onde erros são permitidos, mas a busca pela perfeição é constante.

Além disso, o desempenho nos amistosos pode influenciar as expectativas para as Eliminatórias e a Copa do Mundo, aumentando a pressão sobre os jogadores.

Os torcedores esperam ver um time coeso e competitivo, capaz de enfrentar os desafios que virão pela frente.

O Papel do Futebol Brasileiro na Convocação

A forte presença de jogadores do Brasileirão, especialmente do Flamengo, reflete a qualidade do campeonato nacional.

Imagine um jovem torcedor em São Paulo, vibrando ao ver Hugo Souza, goleiro do Corinthians, chamado para a Seleção.

Essa inclusão não só eleva o moral dos clubes locais, mas também reforça a ideia de que o futebol brasileiro.

Por outro lado, a ausência de nomes como Endrick, que tem tido poucos minutos no Real Madrid, mostra que Ancelotti prioriza o momento atual dos atletas, independentemente de seu potencial.

Além disso, a valorização de jogadores do cenário nacional pode incentivar mais jovens a se dedicarem ao futebol, sabendo que suas performances podem levar à seleção.

Esse ciclo de reconhecimento é fundamental para o crescimento do esporte no Brasil.

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Expectativas e Reflexões para o Futuro

Os convocados da seleção para os próximos amistosos de junho carregam a responsabilidade de iniciar um novo ciclo com o pé direito.

Ancelotti, com sua experiência, sabe que o sucesso não vem apenas de talento, mas de trabalho coletivo.

A ausência de Neymar pode ser um recado de que ninguém tem vaga garantida, enquanto a inclusão de jovens como Estêvão e Andrey Santos aponta para um projeto de longo prazo.

O que podemos esperar desses jogos? Mais do que vitórias, os amistosos são uma chance de ver o Brasil redescobrir sua identidade.

A torcida quer espetáculo, mas também resultados.

A convocação de Ancelotti é um primeiro passo, mas o caminho até 2026 será longo.

Com jogadores em boa fase e um técnico que entende o peso da amarelinha, o Brasil tem tudo para brilhar.

Além disso, o apoio da torcida será crucial para criar um ambiente positivo e motivador.

A união entre jogadores e fãs pode ser a chave para o sucesso nas competições futuras.